12 de mai. de 2008

dia das mães pra lá de divertido

meu deus. que domingo. depois de ter trabalhado a noite inteira na bendita viptronic só consegui dormir míseras três horas. quando eu tinha acabado de fechar os olhos e tava rumando pra um soninho gostoso, dois bracinhos magricelos me abraçam e um berro toma conta do quarto: feliz dia das mães, melhor mãe do mundo!!! era o meu amado gabriel, me felicitando pela melhor atividade do mundo, que é ser mãe. enfim, depois dessa, mandei o sono pro inferno e acordei pro famoso almoço.

até aí tudo bem, saímos pra comer, aquelas filas gigantes pra fazer qualquer mãe (e filho) perder a paciência. uma comida gostosa e uma bela lagartiada no solzinho gostoso depois. eis que surge a segunda parte da programação: acompanhar minha mãe ao cemitério. ela queria ir, tadinha, levar flores pra minha avó, mãezinha dela que nos deixou há uns três ou quatro anos. e como dizer não pra minha mãe num momento desses?? nem as poucas horas de sono tinham esse direito. fui né? não tinha escapatória.

chegando lá, tudo normal. guris se oferecendo pra cuidar do carro, pedindo um troquinho, vendendo flores e umas garrafas d'água. passamos pela muvuca da entrada e fomos. andamos um pouco e a mãe: acho que não sei onde é o túmulo da tua avó! como assim??? não sei ué, não me lembro. acho que é por aqui. e fomos. andamos, andamos, andamos mais um pouco e nada. eu tonta já, de tanto desviar de túmulos (sim né? porque a organização não passou nem perto do ecumênico municipal, quadras bem definidas não existem, tu tá andando e pááá, dá de cara num túmulo bem no meio do caminho). andamos, sem exagero, mais de uma hora. e nada. minha mãe resolveu ligar pra uma irmã dela, que explicou direitinho o caminho. tão bem explicadinho que... não chegamos a lugar nenhum. andamos em círculo. eu até decorei alguns dizeres nas lápides.

resumo da ópera: passei meu domingo de dia das mães zanzando dentro do cemitério. e as flores pra vó, murcharam na mão. não encontramos. tomei um chá de cova ontem. e olha que eu até aprecio o lugar. mas depois de ontem, deus me livre. fiz calo no pé. ô situação. isso sim, daria um roteiro.

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