o anão e o lorão - mais um capítulo da saga de rouxinol

poisé, chegou a hora. eis que anos luz depois, dou continuidade a saga de rouxinol. a mais bela estória de amor, sexo, drogas, traição e putaria já escrita a 200 mãos (sim, porque ela é contada em capítulos e cada um deles saiu da mente de brilhantes jovens, sendo que depois de escrever a sua parte, a missão é passada pra outro brilhante jovem que dará continuidade a esse provável best seller). recebi da fer a missão de escrever mais uma parte. pra entender o negócio todo, o ideal seria que você visitasse cada blog listado a seguir. mas, caso não tenha saco, finge que entendeu e espalha aos quatro ventos que nunca leu nada tão espetacular.

1ª parte - homero

2ª parte - alê zanela

3ª parte - tigre

4ª parte - chagas

5ª parte - fani silveira

6ª parte -grings

7ª parte - tati py

8ª parte - fer meneghel

.

.

.

a pedra de strass que tinha consigo era a desculpa perfeita para dolores finalmente se aproximar de monique, a puta com alcunha de pássaro. sim, rouxinol era o nome de guerra daquela escultura loira (dolores ainda não sabia, mas o platinado daqueles cabelos era uma peruca fuleira, comprada por poucos trocados na vinte e cinco de março). depois que o opala comodoro bateu violentamente contra o poste, dolores, meio zonzo, encontrou a pedra de strass no bolso do casaco surrado.

.

.

a poucas quadras dali, monique, a puta rouxinol, olhava incrédula aquele ser diminuto envolto na penumbra. “como pode essa coisa ter sobrevivido ao baque certeiro do meu salto agulha?”, se perguntava monique. de repente, o anão asqueroso começou a subir os degraus do cortiço. e a cada lance de escada, dolores ia visualizando a trepada fenomenal que teria com rouxinol. sim, era a hora da sua doce e tardia vingança. agora sim, aquela putinha de quinta ia saber do que ele era capaz. todas as humilhações que sofrera nos tempos de escola, todas as surras que levou dos garotos da rua, os empregos que não conseguiu, devido à sua aparência grotesca, fazendo com que ele se visse obrigado a traficar cocaína escondida no cu daqueles malditos pôneis. e mais, era chegado o momento de se vingar de todas as mulheres que ele não conseguiu comer, devido ao minúsculo tamanho do seu equipamento.

.

.

.

do alto da escada, rouxinol pensava freneticamente, tentando achar uma saída para aquela situação. ela era muito maior do que ele, lógico. mas com certeza ele teria uma arma. aquele anão bizonho era o clássico tipinho que se sente mais macho com um 38 na cintura. de repente, dolores já estava agarrado em suas carnudas pernas, lambendo-a, com uma língua nojenta e viscosa. os micro dedinhos do anão se enfiavam sob a calcinha de rouxinol. dessa vez ela não teria como escapar. dolores sorria e babava ao mesmo tempo, escancarando aquela boca fétida, deixando brilhar um canino de ouro comprado no paraguai. percebendo que seria currada por um anão, ela não teve outra escolha: relaxou e gozou. exaustos, adormeceram. pela porta entreaberta, ferreira assistiu a tudo. o ódio tomava conta das suas entranhas... o plano estava traçado. ele deveria agora partir pra ação.

.

.

e o próximo capítulo está sob responsabilidade da dona franciele rebelato. sei que ela tem milhões de coisas pra ler por conta do mestrado... paciência... vai que é tua!!