
eu gosto das coisas bem claras. e em grande parte das vezes, ditas cara a cara, usando todos os verbos e adjetivos que me derem na telha. mas às vezes tu não consegue desenvolver um assunto, ou porque se trava e não encontra as palavras certas, ou então porque teu interlocutor parece não te levar a sério.
então escrever é a minha válvula de escape, minha forma de expressar o que penso. já disse que escrevo mais quando tô triste. não sei se estou triste agora. mas confusa e um pouco decepcionada. então já são razões suficientes pra eu deixar as pontas dos dedos mandarem o recado.
ponto um: eu não gosto de ser testada. não gosto que tenham atitudes do tipo "você vai ver que...". ok, simpatizo com desafios. mas os saudáveis. não aqueles que estão diretamente ligados a egos exacerbados e que parecem não se preocupar com o desastre que pode dar uma "aposta".
ponto dois: sou desconfiada por natureza. não tenho medo, mas tenho precaução. e acredito na velha máxima (quando a esmola é demais, o santo desconfia).
por fim, na dúvida, não ultrapasse. estou muito bem como estou. pra que procurar complicação agora que reaprendi pequenas lições das quais não devia ter esquecido nunca? porque ficar supervalorizando coincidências e palavras ditas no momento certo? não vou ceder a encantamentos juvenis.
não. definitivamente não vou embarcar nessa. talvez seja minha última dose de sanidade.
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